terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Estrada


Estranho como a vida se retorce, se contorce e se distorce. O que hoje é céu, amanha pode ser terra. Sem contar a tal da Dona Imaginação. Nos faz ver o que não existe, esperar o que não vem e viver o que jamais aconteceu.
Quando falamos das pessoas de nossas vidas, ai sim a coisa complica. Como se já não bastasse a nossa estrada ter esse monte de curvas, ainda tem os cruzamentos. E é nessa hora que a porca torce o rabo. Aquele emaranhado de vias, com diferentes aspectos, terrenos, viajantes. Formam trevos, surgem buracos, algumas nem acostamento possuem. 
Mas o gostoso é a viagem! Esse passeio pela vida que nos leva, umas vezes mais intensamente, outras mais calmas pela nossa estrada de emoções. 
Portanto não foque apenas o destino da viagem, observe a paisagem e aproveite o máximo do caminho.


domingo, 23 de fevereiro de 2014

Me da um motivo!



As pessoa nesse mundo são tão espertas, não é? 
Por que perdemos tanto então?
Sei lá, se sua mãe te fez melhor, cara, foge enquanto há tempo. Não entendo o motivo de tanta gente gritar o foda-se a plenos pulmões, quando em sua maioria buscam apenas a aprovação dos pais.
Há meios mais fáceis meus jovens...
Mas não me vem ao caso.





quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Nunca mais


Nunca mais vou beber! 
Não, não estou de ressaca e nem parei de beber mesmo, mas tenho que admitir que já pensei várias vezes nisso. E então basta um dia de calor e uma breja gelada pula sozinha pra minha mão.
Pois assim tem sido com muitas outras coisas na vida. Nem nos damos conta de quanta coisa prometemos parar, ou dizemos que nunca mais e não da meia hora, já estamos fazendo de novo.
Como diria um amigo, as vezes engolimos nossas palavras. Algumas vezes elas descem bem amargas, mas em algumas situações da pra saborear lentamente. 
A vida fica nos pregando peças. Faz a gente passar do amor ao ódio e vice-versa, muito rápido. Ai faz uma confusão danada! Então pensamos: "nunca mais vou amar/ odiar". E quando percebemos, lá estamos nós com a cerveja na mão.


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

She

Ela é maravilhosa. Acordar com ela é como ver o sol nascer e dormir é como vê-lo se por. Por mais grandioso que possa parecer qualquer ato meu,me perco em seu simples sorriso. Dias maravilhosos meus já se passaram ao lado de pessoas fenomenais,mas com ela os dias mais simples são os mais memoráveis.... Ela tem um modo único de cada suspiro,gemido ou sussurro parecer uma nota musica numa enorme melodia que estejamos compondo juntos,uma orquestra de duas pessoas. Eu poderia passar dias apenas observando os vários modos de ler ela,desde seu simples pé até seus delirantes lábios. E descreve-la seria apenas mais um poema,musica,soneto ou qualquer outra expressão de tentar me fazer entender para outros,pois melhor que a descrição é a possibilidade de conviver e estar junto dela......

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Caos



Por mais que procuremos sossego, quem nasceu do caos, não sobrevive sem ele. 
Há uma necessidade inexplicável, uma coisa que vem de dentro. 
O barulho é ruim, mas o silêncio incomoda. Quando não há som do lado de fora, a mente faz barulho, que muitas vezes é o mais ensurdecedor de todos.
Gosto de uma certa calmaria mental. Tudo muito calmo me incomoda. Só que a vida as vezes parece que perde os eixos e resolve sacudir demais. Ah, como é difícil quando isso acontece! 
Sono cade tu meu querido que tanto foge de mim, ainda mais quando preciso me desligar? 
De repente acontece "tudo ao mesmo tempo agora". Chego a quase perder o equilíbrio, mas ai aparecem mãos que não são minhas e me seguram. E então percebemos que há muita coisa subscrita ao nosso redor. As letrinhas miúdas no rodapé. Muito mais do que meus olhinhos rasgados estavam enxergando. Mas que quando enxergam, tomam noção da proporção gigantesca de algo que ainda está escondido. Mas que vai sair do poço das emoções, logo menos.
Vamos seguindo, sacudindo, desequilibrando, amparando e sendo amparados, recomeçando e fazendo tudo contra o caos, correndo pro meio dele!



domingo, 2 de fevereiro de 2014

Pulso


Quando somos crianças pensamos como os adultos são seguros e certos de tudo! Então crescemos  e descobrimos que os adultos não passam de crianças grandes. 
As decisões de todos os dias são complicadas. Algumas até saem no modo automático, mas sempre morremos de medo de algo dar errado. 
Passamos a ser responsáveis por tudo que fazemos e descobrimos de uma forma não muito gentil que toda ação tem uma reação.
Passamos tanto tempo tentando ganhar dinheiro. Perdemos o tempo. Compramos relógios, mas nunca o tempo que ele conta. Vai contando em cada tic tac, assim como nosso coração vai batendo e morrendo. Sim a cada pulso, ele tem um pulso a menos de vida. 
Então eu penso, quantos pulsos ignoramos, dando importância somente àqueles mais fortes, de medo, de susto, de alegria, de amor...
Acho que é hora de prestar atenção nas pulsações fracas, nas médias, nas ignoradas, naquelas que parecem insignificante.
Vamos 'pulsar' melhor?