domingo, 2 de fevereiro de 2014

Pulso


Quando somos crianças pensamos como os adultos são seguros e certos de tudo! Então crescemos  e descobrimos que os adultos não passam de crianças grandes. 
As decisões de todos os dias são complicadas. Algumas até saem no modo automático, mas sempre morremos de medo de algo dar errado. 
Passamos a ser responsáveis por tudo que fazemos e descobrimos de uma forma não muito gentil que toda ação tem uma reação.
Passamos tanto tempo tentando ganhar dinheiro. Perdemos o tempo. Compramos relógios, mas nunca o tempo que ele conta. Vai contando em cada tic tac, assim como nosso coração vai batendo e morrendo. Sim a cada pulso, ele tem um pulso a menos de vida. 
Então eu penso, quantos pulsos ignoramos, dando importância somente àqueles mais fortes, de medo, de susto, de alegria, de amor...
Acho que é hora de prestar atenção nas pulsações fracas, nas médias, nas ignoradas, naquelas que parecem insignificante.
Vamos 'pulsar' melhor?



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