segunda-feira, 28 de abril de 2014

Não sou


Não sou flor que se cheire, não sou santa, não sou perfeita.
Não sou de falar de mim, não sou de esperar gratidão, não sou de falar do que não me interessa.
Não quero ser certa, não quero ser a melhor, não quero que esperem nada de mim.
Não preciso de palpite, não preciso de opinião atoa e aleatória, não preciso de companhia que não agrega.
Não criei vergonha, não criei juízo, não deixei de ser criança.
Não escolhi meu meio, não decidi minha vida, não tracei o futuro.
Não acertei em todas, não estou livre de arrependimentos, não penso em não tropeçar.
Não sorrio o dia todo, não choro todas as noites, não sou livre de emoções.
Não espero salvação, não aguardo o final, não creio em falsas promessas.
Não julgo sem provas, não penso sem razões, não me importo com certo alguém.
Não falo tudo, não escondo tudo, não me lembro de tudo.
Não corro, não durmo no ponto, não esqueço algumas coisas.
Não sou cega, não sou surda, não sou muda.
Tudo isso não sou eu!



quinta-feira, 17 de abril de 2014

ação e reação


É cada coisa que vemos que deixa pensativo.
Sabe aquela pessoa legal, ou que parece legal e que por força do destino tudo vira contra ela?
E ai sabe quando você não tem o que pensar, então não pensa nada sobre isso e continua como se nada estivesse acontecendo, inclusive porque não tem motivos pra acreditar ou duvidar de nada que aparece?
De repente essa pessoa começa a 'achar' coisas de você e na primeira oportunidade aponta o dedo na sua cara e te trata como escória.
Agora me diz o que faz uma pessoa assim se julgar melhor que outra? Antes eu tivesse mesmo feito meu julgamento, porque todos que fizeram hoje são bem vistos. Inversão total de valores ou jogo de interesses? Bom, pela análise dos fatos não tem como saber.
Sei de mim e não me arrependo de não ter agido ou pensado com maldade ou má fé. Mas que isso deixa encafifado, deixa, porque há muito mais nos bastidores que eu tenho certeza. Dá até medo de tentar imaginar.
Não fui eu que deixei de lado, mas também não to perdendo nada.



segunda-feira, 14 de abril de 2014

A novela da vida real



Ai como  eu queria entender alguns pensamentos dos outros. Considerando que as vezes não entendo nem os meus, fica bem difícil eu desejar uma coisa dessas.
É filho que faz tudo pra irritar os pais, é irmão falando mal de irmão, neto agindo com total indiferença aos avós  e principalmente amigo desejando que o outro se ferre pra depois poder dizer: -"eu te avisei." E depois chega nas redes sociais declarando amor um pro outro. Ok, quem nunca brigou aqui e reconsiderou ali, que atire a primeira pedra. Ai a gente passa a observar e percebe que as ações de desrespeito são constantes. E as declarações de amor também. Algo está em desacordo minha gente!
Será que as brigas são pirraças e no fundo um ama o outro? Será que o amor é falso, apenas querendo 'curtidas', afinal é isso que conta hoje na vida? Será que essas relações de amor e ódio realmente existem ou é apenas uma forma de chamar a atenção de todos o tempo todo?
Sei lá! Só sei que isso é bem chato. Ainda mais quando acompanhamos por alguns anos. Esse amor e ódio típico de novela. Detalhe: não assisto  novelas, exatamente porque me irrita. E como fugir disso na vida? Se isolando né? Criando uma bolha, talvez.  Não, isso seria muito mais chato.
Então o jeito é tolerar algumas situações, se afastar das que nos fazem mal e principalmente tentar não cometer o erro que tanto me incomoda, mesmo que algumas vezes seja impensado.





terça-feira, 8 de abril de 2014

Mexendo


É preciso mexer, remexer, virar e revirar! Estou em um daqueles momentos da vida que o sossego e calmaria me incomodam. Estar parada me faz mal. 
Uma necessidade de explodir e fazer alguma coisa funcionar toma conta da minha mente. É difícil de entender ou controlar. Complicado quando não se sabe pra que lado dar o primeiro passo. 
Devo simplesmente fechar meus olhos e seguir? Ou quem sabe sentar, pensar, planejar e ai sim executar? Pronto até pra começar a dúvida me atormenta. 
Importante é saber que preciso fazer. Seja como for, é necessário que algo seja realmente feito.
Quem espera sempre cansa não é? Acho que estou chegando ao meu limite.
Pelo jeito vou acabar sentando, pensando, fechando os olhos e seja o que Deus quiser.




quarta-feira, 2 de abril de 2014

Medo de quê?


Eu tenho certeza que a própria palavra medo me da medo. Tenho medo de ter medo! E assim o pensamento vai numa infinita revolução de medo do medo.
Confuso? Sim! É o que eu acho também. Mas o que posso fazer se quando o medo aparece é só isso que tenho na cabeça? Tudo se  mistura, vira uma bola de emoções, um emaranhado de pensamentos. Quero desfazer esses nós! Ai puxa daqui, puxa de lá. Legal soltou aqui. Droga! Apertou do outro lado. 
O bom de ter medo é que ficamos cautelosos, pensamos mais, medimos riscos, etc. Em compensação deixamos de arriscar, de talvez dar certo com aquilo que parece errado. 
Não dá pra esquecer também que o medo coloca coisas inexistentes na nossa cabecinha de vento. Situação que não existem, não existiram e talvez nunca existirão são certezas absolutas na mente. Cada coisa que depois de um tempo paramos pra pensar que não tinham sentido algum. 
Enquanto tento aprender a lidar com isso, vou vivendo com medo disso e daquilo outro. Mas de vez em quando respirando fundo, fechando os olhos e indo em frente.